10 coisas que você precisa saber sobre resorts all-inclusive

Por
Atualizado em 27.10.23

Uma modalidade de hospedagem que atrai turistas em todas as partes do mundo é a dos chamados pacotes de resorts “all-inclusive”. Fascinadas pela ideia de não precisar se preocupar com os gastos durante a viagem, as pessoas acabam optando por estadias que incluem bebida e comida, acreditando que estão fazendo o melhor negócio ao fechar com “tudo incluso”.

Publicidade

Porém, há alguns detalhes importantes que mostram que nem sempre esse é o melhor jeito de aproveitar as suas férias. Para ajudar você a conhecer melhor esse negócio e pensar bem antes de fechar a sua viagem, listamos, a seguir, 10 coisas você precisa saber sobre resorts all-inclusive.

1. Nem sempre está tudo incluso

Por mais que a maioria dos resorts que trabalham com pacotes “all-inclusive” ofereça bebidas, comidas e instalações comuns necessárias para a sua estadia, é importante saber que algumas surpresas podem surgir durante a viagem. Excursões para fora do local podem custar muito mais do que você imaginava e alguns itens que, teoricamente, estavam inclusos podem ser cobrados como extras. Bebidas alcoólicas mais requintadas, taxas aeroportuárias e outras atividades como tratamentos de spa e passeios aquáticos motorizados também podem ser cobrados separadamente em grande parte desses lugares.

2. All-inclusive pode não ser mais barato que uma viagem regular

Você olha a oferta “tudo incluso” e fica fascinado, afinal parece bem mais em conta aderir a um pacote em que você poderá usar as acomodações, e consumir tudo o que quiser, sem gastar um centavo a mais. Porém, nem sempre esse tipo de viagem sai mais barato do que arcar com os custos separadamente. Às vezes, por exemplo, a diária para um casal em um bom hotel sai por preços muito mais atrativos, de forma que o gasto prévio com o “all-inclusive” ficará muito maior do que aquele que você realmente irá consumir. Antes de fechar a viagem, coloque no papel, compare os preços e confira se realmente vale a pena.

3. É melhor não criar muitas expectativas

O “mar” dos materiais de divulgação e dos sites que você visitar para ver como é o resort escolhido, quase sempre vai ser mais azul do que o real. Então não se espante, caso chegue ao local e encontre alguns detalhes diferentes do que imaginava, ainda mais na modalidade “all-inclusive”. Por exemplo, uma situação que provavelmente não vai ser informada a você, no momento de fechar o pacote da viagem, é se o seu hotel está com partes em construção ou reforma. Portanto, é recomendado pesquisar informações em sites especializados como o Trip Advisor, Zoover e outros semelhantes, para evitar transtornos durante o seu período de férias.

4. Prepare-se para se isolar

Gastar os seus dias de férias em um resort all-inclusive, geralmente, não é uma experiência que vai te levar a conhecer a cultura e as atrações de algum lugar. Isso porque a maioria desses estabelecimentos é construída em locais de difícil acesso para as comunidades da região. São áreas de alto valor aquisitivo que a população nativa dificilmente teria condições de adquirir. Assim, esses resorts quase sempre são rodeados de outros estabelecimentos do mesmo estilo, que procuram oferecer tudo que for necessário para atender seus hóspedes durante a estadia, e evitar que eles saiam do hotel. Além disso, alguns lugares até orientam seus empregados a avisar os turistas que um passeio fora dos domínios do resort pode ser “perigoso”.

5. Não há reembolso

Alguns locais onde há um grande número de resorts all-inclusive sofrem com a temporada de furacões, que vai de maio a outubro. Se você levar o azar de enfrentar uma ocorrência desse tipo no período de hospedagem nesses locais, sua estadia e suas atividades podem ficar comprometidas. Mesmo assim, é difícil encontrar hotéis que ofereçam reembolso para esses casos.

O Caribe é um dos lugares que enfrenta os furacões e possui mais resorts all-inclusive. Lá, os poucos locais que oferecem reembolso só os fazem se os ventos e a tempestade que atingirem o estabelecimento forem enquadrados de acordo com o Serviço Meteorológico dos Estados Unidos. De qualquer forma, as passagens de avião não entram no valor ressarcido, por isso, talvez seja interessante pensar num serviço de seguro viagem.

6. Quantidade e qualidade

Assim como já foi apontado no item 3 desta lista, quando se trata de comida, a recomendação é a mesma. Em regimes all-inclusive, você pode comer e beber o quanto quiser, mas talvez a qualidade não seja de um grande restaurante à la carte. Logo, é importante não criar expectativas muito grandes sobre as refeições que terá em um pacote com tudo incluso. É claro que há opções de resorts que realmente oferecem banquetes espetaculares, mas geralmente isso se reflete no preço. Dessa forma, pode-se muito bem dizer que, em regimes “all-inclusive”, você recebe realmente o que você paga.

7. A diferença das gorjetas

Alguns locais podem informar que gorjetas ou pequenas recompensas não são permitidas. No entanto, na maior parte dos resorts all-inclusive, pagar, por opção, pequenas quantias extras de dinheiro às pessoas que o atendem pode fazer uma diferença enorme no atendimento que você vai receber. Sabendo disso, se preferir não dar gorjetas, não se espante ao observar outro hóspede recebendo um tratamento melhor.

8. Pedidos especiais: restrições alimentares

Diabetes, intolerância à lactose, alergia a determinados alimentos e outros distúrbios. A realidade de algumas pessoas que sofrem com as restrições alimentares é complicada, mas isso não deve ser um problema quando se trata de viagens para resorts all-inclusive. Geralmente, esses lugares possuem equipes treinadas para preparar refeições específicas que atendam a um grande número de dietas especiais. Com um sistema de identificação dos ingredientes dos pratos, as pessoas alérgicas ou com restrições conseguem comer sem qualquer preocupação.

9. Dica: para escolher bem, consulte as mídias sociais

Na hora de planejar uma viagem, caso não tenha a indicação de um bom agente, é importante consultar as mídias sociais e páginas especializadas para saber o que outras pessoas dizem sobre os locais em que você irá se hospedar. No caso dos resorts all-inclusive, é a mesma coisa. Para saber qual a avaliação das instalações, atividades, atendimento, refeição e outros, acesse sites como o Trip Advisor e as páginas no Facebook. Se o local em que você pretende passar alguns dias tiver boas avaliações, é provável que você não enfrente maiores problemas em sua viagem.

10. A melhor época para uma viagem all-inclusive

Em viagens all-inclusive, assim como em outras situações, há variações em preços para as mais variadas épocas do ano. Além disso, se possível, é mais interessante programar a sua viagem para as baixas temporadas, principalmente se o seu destino estiver entre os mais procurados, como o México e a Jamaica, por exemplo. Assim, a primavera, a baixa temporada de verão e o início do outono são ótimas opções. Também é importante mencionar aqui as incríveis promoções de 60% de desconto que alguns resorts oferecem nos períodos de maior incidência de furacões. Porém, lembre-se, há um alto risco de sua viagem acabar prejudicada por um desastre como esse.