7 motivos para conhecer as belezas de Cabo Polônio

Cabo Polônio, no Uruguai, é um lugar que encanta a todos. O Parque Nacional consegue preservar uma natureza exuberante, única. Além de suas lindas paisagens, oferece atividades que possibilitam a conexão com o meio-ambiente. Se você está planejando viajar para o país vizinho, não deixe de incluir Cabo Polônio no roteiro!

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1. O trajeto

A fim de evitar os impactos causados pelo homem na região, não é permitida a entrada de carros particulares na aldeia. Dessa forma, para acessar o vilarejo, é possível ir caminhando, de cavalo ou da maneira mais tradicional: com o caminhão 4×4, que tem uma aparência parecida com um pau de arara.

O trajeto dura cerca de 30 minutos e passa por diversas dunas, elevações e diferentes vegetações, parecendo um safári. Aqueles que buscam uma viagem mais emocionante, devem tentar pegar um lugar na parte de cima do caminhão. Acredite: chegar lá com o Optimus Prime pode ser muito divertido.

Taís Fernanda Blauth

2. A lobería

A “lobería” é um dos maiores atrativos do local. O Parque Nacional é conhecido por sua colônia fixa de leões marinhos e lobos-marinhos-de-dois-pelos, que aproveitam as rochas da praia para se deitarem ao sol. Deve ser respeitada uma distância de pelos menos 20 metros dos animais que se aglomeram nas pedras que ficam próximas ao farol. Muitas pessoas se sentam por um longo tempo para apreciar os engraçados e preguiçosos bichos.

Taís Fernanda Blauth

3. O farol

Há muitos faróis distribuídos pelas praias uruguaias, e em Cabo Polônio é a mesma coisa. O que é diferente é a vista que esse farol proporciona. É possível apreciar os lobos marinhos, as ilhas, a infinitude do Oceano Atlântico e os vilarejos do Parque. O farol possui 27 metros de altura e para chegar ao topo é preciso subir uma longa escada, mas vale a pena: a paisagem é fantástica.

Taís Fernanda Blauth

4. A vila

A atmosfera da vila de pescadores e artesãos é incrível: isolada de tecnologias, com eletricidade produzida por alguns painéis solares, casas com muitas cores, dunas enormes e praias desertas banhadas por um mar com água azulada.

A sensação que dá quando se caminha pelo vilarejo é que se está em um pedacinho à parte do mundo, que não conhece problemas econômicos, consumismo, disputas políticas. As casas são muito pequenas e extremamente simples, e todos os moradores e comerciantes são muito simpáticos e solícitos.

Taís Fernanda Blauth

Taís Fernanda Blauth

5. As atividades

O local oferece diversas atividades para os seus visitantes. Além de admirar a vida marinha e visitar o farol, muitos fazem caminhadas pelas extensas praias, como trajetos entre a praia La Calavera até Valizas. Há passeios guiados em botes e aulas de surf, venda de artesanato e lembranças. Ou seja, Cabo Apolônio reserva atrativos para todos, desde surfistas até aqueles que buscam, simplesmente, sentar-se e admirar a paisagem.

Taís Fernanda Blauth

6. As conchas

O meio ambiente de Cabo Polônio é reflexo da sua preservação. É possível admirar vários tipos de animais, uma vegetação muito variada além de muitas, muitas conchas. Há diferentes tipos, tamanhos e cores de conchas que se estendem pelas longas e desérticas faixas de areia, acumulando-se a cada onda que invade a praia.

Taís Fernanda Blauth

7. A história

As lendas do século XVIII alimentam a ideia de que Cabo Polônio era uma terra misteriosa que não queria ser descoberta, que queria se proteger. Sua geografia tornava perigosa a vida dos navegantes, já que se tratava de um cabo desconhecido, localizado em meio a um mar brabo e rochoso. Foi justamente um naufrágio que batizou o lugar, o naufrágio da embarcação de Joseph Polloni (“Polônio”). Com o tempo, o farol foi construído e se iniciou a atividade pesqueira do vilarejo. Hoje, a preocupação com a conservação da natureza define o lugar, uma atmosfera única que atrai os turistas.

Taís Fernanda Blauth

Algumas dicas para quem quer visitar o lugar:

    1. O preço do 4×4 é 218 pesos uruguaios (aproximadamente R$ 25,00), para ida e volta.

    2. É possível conhecer o lugar em um dia. Quem pretende mergulhar por mais tempo na paz do Parque, há várias opções de hospedagem, principalmente em hostel, mas não é possível acampar.

    3. Ir na alta temporada pode atrapalhar um pouco a tranquilidade de Cabo Polônio, pois há muitos turistas. Já na baixa temporada, o lugar fica bastante vazio, mas não é possível tomar banho de mar por conta do frio. Um bom mês para conhecer o Parque é em abril, quando ainda não é frio e não é mais alta temporada.

    4. O preço para subir no Farol é de 25 pesos uruguaios (aproximadamente R$ 3,00).

    5. Leve dinheiro e se possível leve em pesos uruguaios, pois praticamente nenhum estabelecimento trabalha com cartão.

    6. Na entrada, antes de pegar o transporte, há opção de aluguel de pranchas ao preço de 100 pesos uruguaios (aproximadamente R$ 12,00).

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